CIDADE | MEIO AMBIENTE
7 set 2011 | O diretor do Worldwatch Institute (WWI) no Brasil Eduardo Athayde foi o destaque do primeiro "Fórum de Sustentabilidade da Bacia do Rio Joanes", organizado pela Rio Limpo, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) de Lauro de Freitas que reúne moradores de condomínios ribeirinhos. Numa apresentação do conceito de "econegócios", Athayde abordou o relatório "O Estado do Mundo" do WWI e expôs exemplos de soluções ambientais economicamente sustentáveis.
Já no artigo "Econegócios na Bacia do Joanes - Rumo a 2030", publicado pela Vilas Magazine na edição de setembro, Athayde perguntava: "Como será que a geração presente vai entregar a Bacia do Joanes aos seus filhos, comandantes das próximas décadas?". Para ele, "talvez um diagnóstico prospectivo, levantando problemas e soluções, batizado de 'Joanes 2030'", seja o caminho a seguir. O nome remete ao Projeto Cairu 2030, ou "Principado de Cairu", um modelo de desenvolvimento sustentável ainda largamente ignorado pelas administrações municipais.
A platéia contou com expressiva presença de membros do Rotary Club Lauro de Freitas, que cancelou a sua reunião semanal para participar do evento. As mesas redondas que estavam previstas não chegaram a ser realizadas, mas no segundo dia o gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Joanes-Ipitanga Geneci de Souza apresentou o estado da bacia, apontando as principais ameaças observadas no território que se estende de Candeias a Buraquinho, em Lauro de Freitas. Os problemas vão de lançamentos de efluentes industriais e urbanos ao risco de derramamento de produtos químicos, passando por ocupações irregulares e conflitos de uso.
Camila Menezes e Mary Burman, estudantes da Unime, apresentaram dados preliminares de estudos da qualidade da água no rio Sapato que, sem novidades, apontam contaminação. Já o presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (Ademi-BA) Nilson Sarti apresentou um plano de trabalho da entidade destinado a assessorar os associados. O objetivo do plano, de acordo com Sarti, é "profissionalizar a condução das ações relativas ao tema sustentabilidade" no âmbito da Ademi. Houve ainda uma apresentação sobre as áreas de atuação da Cetrel, empresa de proteção ambiental que presta serviços ao polo industrial de Camaçari. A equipe da Embasa que vem realizando palestras ligadas à implantação do esgotamento sanitário de Lauro de Freitas também participou do forum.
Eugênio Badaró, da secretaria municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, falou a respeito das atividades do órgão e fez uma homenagem a Jonas Tomás dos Santos, o Touro, líder da colônia de pescadores de Buraquinho, co-responsável pelo evento. Na abertura, a prefeitura Moema Gramacho (PT) relembrou o tempo em que era operária da Tibrás, atual Millennium, em Arembepe, no litoral de Camaçari. Recuperando uma frase que na época simbolizava o embate ambiental – "é preciso preservar as tartarugas sem extinguir os petroquímicos" – a prefeita destacou que trabalhava no controle da qualidade do ar.
> © COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | FOTO DE ROGÉRIO BORGES EM 05.09.2011
> O diretor do WWI no Brasil Eduardo Athayde, que propôs um diagnóstico "Joanes 2030" > ARTE VILAS MAGAZINE | 05.09.2011
> © COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | FOTO DE ROGÉRIO BORGES EM 05.09.2011
> Moema Gramacho fala ao lado do presidente da Rio Limpo Humberto Pinto de Carvalho
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
| |
Editorial | 200 edições |
Jornais do dia |
||||||
A existência de imprensa local independente é um marcador do desenvolvimento socioeconômico | |||||||
Cidade | Trânsito |
Cidade | Serviços |
||||||
Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
|
Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
© Copyright Editora Accioli Ramos 1999-2013 | Todos os direitos reservados
Adaptado de design da FTL Wordpress Themes | Bloggerizado por FalconHive.com