CULTURA | TEATRO DE BONECOS
3 nov 2011 | O Grupo Ereoatá Teatro de Bonecos apresenta o espetáculo “Blup: Nem tudo que cai na rede é peixe” até 26 de novembro, sempre aos sábados às 19horas, no Ereoatá Teatro, no Jardim Centenário, próximo à Escola Santa Julia, na entrada de Itinga. O ingresso custa R$ 5. A direção, cenografia e iluminação são de Rubenval Meneses, com figurino de Eliana Sousa e Eliete Teles, que também assina o texto. No elenco estão Eliete Teles, Eliana Sousa e Valdíria Souza.
> FOTO DE VALDÍRIA SOUZA EM 15.08.2011
> Blup e o cenário submarino inteiramente confeccionado de material reutilizado > © FOTO DE VALDÍRIA SOUZA EM 15.08.2011
> Eliete Teles, Eliana Sousa e Valdíria Souza, o elenco por trás dos bonecos > FOTO DE VALDÍRIA SOUZA EM 15.08.2011
> Blup e um tubarão, em uma das cenas do espetáculo do Grupo Ereoatá
Com trilha sonora de Emerson Brandão e Rubenval Meneses e um texto cheio de mistério, o espetáculo conta as peripécias vividas por Blup, um peixinho brincalhão de barbatanas grandes e de escamas coloridas, espécie muito diferente das encontradas nos corais de águas rasas. Por isso ele tem dificuldades de fazer amizade com outros peixes.
Ao brincar com seu único e recente amigo, um caranguejo viajante, Blup entra em uma loca misteriosa, que dá acesso ao reino das águas profundas, local que também está ameaçado pela insistente aparição de elementos estranhos vindos da superfície. Na companhia de seus novos amigos, Blup mergulha em uma fantástica aventura provocando uma verdadeira revolução no universo marinho.
Personagens engraçados e brincalhões que vão se misturando ao cenário e à iluminação que encantam o olhar, com suas cores e a magia da luz incandescente, fluorescente e fosforescente. A maquiagem é de Eliana Sousa e a produção executiva de Valdíria Souza.
O espetáculo faz parte da pesquisa do Ponto de Cultura abrigado pelo Ereoatá e tem todos os seus bonecos e cenários criados a partir de PET, o material de que são feitas as garrafas de plástico, e do papel machê. O grupo manda assim mais uma mensagem, sobre a reutilização de materiais, reciclagem e conscientização ambiental.
O Ereoatá quer “despertar nas crianças e jovens uma relação de afetividade e interesse pela natureza, principalmente com os animais, tão distantes da nossa realidade”, destacando os três R: reduzir o lixo produzido, reutilizar várias vezes a mesma embalagem e reciclar, transformar o resíduo antes inútil em matérias-primas ou novos produtos, “evitando que o lixo caia nos bueiros, provocando enchentes e poluindo rios e mares”.
O grupo – O Ereoatá nasceu do projeto Tupã de Teatro e Arte-Educação, de junho de 1999, a partir de uma audição pública para a formação de uma companhia permanente de teatro por iniciativa do diretor teatral Hirton Fernandes Jr. com o apoio da prefeitura de Lauro de Freitas e da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
O projeto propunha que cada ator-pesquisador assumisse o papel de multiplicador de sua própria experiência artística, formando e dirigindo seu próprio grupo de atores para fortalecer o desenvolvimento do teatro de grupo e formar novas companhias focadas na pesquisa e na arte-educação. É neste contexto que no ano de 2001 nasce o Ereoatá Teatro de Bonecos, dirigido pelos atores-pesquisadores Rubenval Meneses e Eliete Teles.
O grupo foi premiado em 2010 no edital Pontos de Leitura da Bahia com o Projeto Leitura de Mundo com Teatro de Bonecos, quando iniciou a pesquisa do espetáculo Blup, criando bonecos e cenários a partir de garrafas PET, papel, sacolas plásticas, retalhos, isopor e madeira. O trabalho estreou em agosto no Ereoatá Teatro e está na sua segunda temporada. Atualmente o Ereoatá é formado por quatro bonequeiros-pesquisadores. Quatro deles são educadores e atores graduados no curso de licenciatura em Teatro pela Universidade Federal da Bahia.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
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A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
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