CIDADE | IDENTIDADE
16 jan 2012 | Fiéis lotaram a Igreja Matriz de Santo Amaro de Ipitanga e seu adro, ontem, para mais uma celebração do dia do padroeiro – que se confunde com a própria identidade do lugar. A prefeita Moema Gramacho (PT), que no ano passado voltou a prometer o plebiscito sobre a reposição do verdadeiro nome do município, falou sobre a importância histórica da paróquia Santo Amaro de Ipitanga ao final da missa. A cidade nasceu da freguesia de mesmo nome que os jesuítas fundaram em 1578. “Estes 404 anos só foram permitidos pela graça de Deus, por aqueles que administraram esta igreja e pela força do nosso povo”, disse a prefeita.
Para Emanuel Paranhos, professor e pesquisador da cultura e da história de Lauro de Freitas, a festa do padroeiro é a mais representativa da cidade. “Vem do tempo em que Lauro de Freitas tinha o nome do santo. Vem de meu tataravô, meu bisavô, e as novas gerações dão continuidade mesmo com toda a diversificação religiosa. Desde menino que eu venho participar. O mais importante é manter a tradição, independentemente dos credos”.
Santo Amaro, discípulo predileto de São Bento, nasceu em Roma, no ano de 512. Assim como São Pedro e Jesus Cristo, Santo Amaro também ficou conhecido por andar sobre as águas para salvar seu primo quando se afogava. A igreja o canonizou em 1962 e sua festa acontece no dia da sua morte, 15 de janeiro.
A região foi depois rebatizada Lauro de Freitas em 1962, por casuísmo político do processo de emancipação. O nome do lugar era Santo Amaro de Ipitanga desde a fundação da freguesia da Companhia de Jesus, assim com o aeroporto que hoje pertence a Salvador. A secular igreja Matriz, tombada pelo Iphan, data do início do século 17 e é um dos mais importantes monumentos da arquitetura religiosa da Bahia.
> FOTO DE JOÃO RAIMUNDO EM 15.01.2012
> A procissão de Santo Amaro de Ipitanga deixa a igreja de 404 anos
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
| |
Editorial | 200 edições |
Jornais do dia |
||||||
A existência de imprensa local independente é um marcador do desenvolvimento socioeconômico | |||||||
Cidade | Trânsito |
Cidade | Serviços |
||||||
Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
|
Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
© Copyright Editora Accioli Ramos 1999-2013 | Todos os direitos reservados
Adaptado de design da FTL Wordpress Themes | Bloggerizado por FalconHive.com