CIDADE | ECONOMIA
10 ABR 2013 | Os comerciantes do antigo Mercado Municipal reuniram-se mais uma vez na manhã desta quarta-feira, dia 10, no gabinete do vereador Lula Maciel (PT) para fazer um balanço das negociações com a prefeitura de Lauro de Freitas em torno da suspensão da ajuda oficial que foi concedida depois que o espaço entrou em obras, no ano passado.
O vereador esteve reunido ontem com o prefeito Márcio Paiva (PP) e os comerciantes das barracas do antigo Mercado Municipal e os barraqueiros de Ipitanga, Vilas do Atlântico e Buraquinho. O juiz Carlos d’Ávila Teixeira, da 13ª Vara Federal, manteve no último dia três a decisão de negar provimento a um “embargo de declaração” interposto pela prefeitura de Lauro de Freitas no ano passado, para impedir a derrubada das oito barracas de praia em Vilas do Atlântico e 39 em Buraquinho, além das que restam em Ipitanga. Nenhum pronunciamento oficial sobre as reuniões foi distribuído.
Lula Maciel quer ainda esclarecer o que se fará no local em que funcionava o mercado, onde será instalado o mercado novo e que destino terão os comerciantes que antes ocupavam o espaço. "Estamos com aluguel atrasado e passando vergonha”, disse Messias Almeida, 86 anos. A situação de Adson Silva, 42 anos, não é diferente: “quando a gente saiu de lá o movimento caiu muito, já que mudamos de local”, disse. “A adaptação está difícil, pois temos que pagar aluguel e não tínhamos essa programação”, explica o comerciante.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
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