CIDADE | TRANSPORTE
31 MAI 2013 | As linhas de ônibus que servem Vilas do Atlântico voltarão a passar pela rua Praia de Tambaú, junto à península de Vilas e ao acesso ao Miragem. O compromisso foi firmado no mês passado pelo Major PM Moisés Mustar, secretário de Trânsito, Transporte e Ordem Pública de Lauro de Freitas, com representante de uma das concessionárias que exploram o serviço público de transporte coletivo no bairro.
Atendendo demanda dos moradores, Mustar convidou representantes das empresas Dois de Julho e Costa Verde a percorrer Vilas do Atlântico para encontrar uma solução que reponha o trajeto anterior das linhas de ônibus. “É certo que os ônibus voltarão a passar pela Tambaú”, disse Mustar à reportagem. “As empresas estão empenhadas em colaborar nesse sentido, para servir a população”, garantiu. Para ele, “falta apenas chegar a uma solução com os concessionários”.
> © COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | FOTO EM 17.05.2013
> Mustar (centro) e as concessionárias: Miragem e península serão atendidos > COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | EDITORIA DE ARTE
A pedido da Sociedade de Amigos do Loteamento de Vilas do Atlântico (Salva), a associação de moradores do bairro, as empresas haviam concordado em voltar a passar pela avenida Praia de Copacabana, mas apenas até o Vilas Tênis Clube, deixando de atender moradores e trabalhadores da rua Praia de Tambaú, da península de Vilas e do Loteamento Miragem, que anteriormente contavam com transporte público. A comunidade mobilizou-se para exigir igualdade de tratamento e prometia organizar um “protesto formal de ampla visibilidade”.
O atual trajeto dos ônibus em Vilas do Atlântico, alterado em setembro do ano passado, deixou a pé moradores e trabalhadores do Miragem, da península de Vilas e da rua Praia de Tambaú, junto ao antigo fim de linha. Contrariando o compromisso anteriormente assumido, ao transferir o fim de linha para a avenida Praia de Itamaracá a prefeitura permitiu que as empresas reduzissem a abrangência do percurso. A administração municipal havia divulgado que o trajeto sofreria "pouca alteração” e continuaria “contemplando todas as áreas de Vilas do Atlântico".
Não foi o que aconteceu. Para continuar atendendo as áreas que sempre foram cobertas pelo transporte público em Vilas do Atlântico, as empresas concessionárias do transporte público teriam que percorrer 1,2 Km a mais – custo que correria por conta das mesmas. Em vez disso, o trajeto ainda foi reduzido em cerca de 300 metros (veja mapa). Na altura, a prefeitura antecipou que a população continuaria a ser ouvida no sentido de fazer eventuais ajustes e que "toda sugestão" seria avaliada.
A reivindicação dos moradores é que os ônibus continuem a percorrer o trajeto de sempre, inclusive até o final de linha antigo. Os mais prejudicados são os moradores do Miragem e de Buraquinho, que contam com o transporte público de Vilas do Atlântico. Com a redução da cobertura do transporte público, os usuários passaram a caminhar cerca de 600 metros a mais até o ponto mais próximo, na rua Praia de Itamaracá. A regulamentação do serviço de ônibus impõe uma distância máxima de 800m entre os pontos, de forma que os usuários não tenham que andar mais que 400m.
O novo final de linha de Vilas do Atlântico, na avenida Praia de Tramandaí, conta com instalações de apoio às tripulações, incluindo banheiros e sala de TV. A transferência, reivindicada pelos moradores do bairro desde 2004, não deveria afetar a cobertura do transporte público no bairro. A Vilas Magazine vem destacando o problema desde junho de 2012, quando a prefeitura mostrou o roteiro que deixava de fora a avenida Praia de Copacabana e a rua Praia de Tambaú.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
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A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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