CIDADE | ITINGA
17 OUT 2013 | Localizada ao lado do Conjunto habitacional Leila Diniz, em Itinga, uma cozinha comunitária que poderia produzir cinco mil refeições por mês continua fechada dez meses depois de terem sido entregues instalações e equipamentos. De acordo com a vereadora Rosenaide Brito (PT), o pessoal que trabalharia na cozinha já foi aprovado em concurso público. Ela cobrou providências da prefeitura, na última terça-feira. “Preocupa-nos a possibilidade, senão de um desmonte do sistema [de segurança alimentar e nutricional], ao menos da retirada da política de combate à fome da lista de prioridades da gestão municipal”, disse.
Segundo a prefeitura de Lauro de Freitas, já está em andamento o processo de licitação para contratação da empresa que irá preparar e distribuir as refeições da Cozinha Comunitária de Itinga. Seis empresas potencialmente interessadas no contrato teriam feito uma visita de reconhecimento às instalações no último dia 14.
> FOTO DE JOÃO RAIMUNDO EM 28.12.2012
> Rosenaide Brito [2ª esq], Lourdes Lobo e Moema Gramacho na entrega das instalações
Em comunicado distribuído ontem, a prefeitura afirma que “vem se esforçando para que ainda até o final deste ano a cozinha comunitária possa realmente funcionar dentro das normas determinadas” pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e pela Caixa Econômica Federal. Segundo a prefeitura, diversas pendências tiveram de ser resolvidas, incluindo a instalação de um exaustor, a produção de um relatório fotográfico, o registro de visita da vigilância sanitária e a padronização visual exigida pelo governo federal.
Uma vistoria da Caixa Econômica Federal, concretizada há quase cinco meses, foi necessária “para que começassem a ser realizados os processos de contratação de funcionários e das empresas”.
A vereadora lamentou os prejuízos causados pelo atraso na abertura da unidade. “Não é preciso viver ali ou ser médico para saber que essas cinco mil refeições estariam dando uma grande contribuição à saúde daquela comunidade, sobretudo crianças e idosos”, disse. Além de fornecer o alimento, as cozinhas comunitárias têm a função de ensinar a população a produzir uma alimentação mais saudável e de estimular novos hábitos.
A Cozinha Comunitária de Itinga é parte do sistema de Segurança Alimentar e Nutricional implantado em Lauro de Freitas ao longo dos últimos oito anos. Fazem parte dele o Restaurante Popular, que serve três mil refeições por dia ao preço subsidiado de R$ 1, o Banco de Alimentos e a Cozinha Comunitária de Portão.
De acordo com Rosenaide Brito, até o ano passado o sistema fornecia lanches para os 600 alunos do PETI, atendia o Programa Nossa Sopa e distribuía alimentos para 26 instituições beneficentes locais e para o Compra Direta Local, tendo sido várias vezes apontado como modelo pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Delegações estrangeiras visitaram Lauro de Freitas para o conhecer a convite do governo federal.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
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