CIDADE | PRAIAS
01 DEZ 2013 | Os barraqueiros da praia de Buraquinho pediram ao prefeito Márcio Paiva (PP) providências no sentido de coibir a presença de vendedores clandestinos na orla. Em reunião com o prefeito, no mês passado, eles foram taxativos quanto à necessidade de combater o comércio ilegal – não de vendedores ambulantes, mas de pessoas que se instalam no calçadão e nos gramados, inclusive para vender alimentos preparados no local, afrontando normas de saúde pública.
> © COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | FOTO EM 01.12.2013
> No calçadão, "churrasquinho" tem direito a placa que a prefeitura recolheria em via pública
Enquanto em Salvador a prefeitura intensificou a fiscalização de vendedores que preparavam alimentos em pontos fixos na praia – o que é proibido – nas praias locais o fenômeno se alastra. A ação decidida da prefeitura de Salvador tende a piorar o cenário na orla de Lauro de Freitas, destino mais natural de quem for retirado das praias da capital.
Márcio Paiva prometeu atender os barraqueiros e efetivamente coibir a ação dos clandestinos, mas no último fim de semana de novembro ainda estavam todos lá. A venda clandestina de alimentos – e até bebidas alcoólicas – na orla é fato antigo principalmente em Buraquinho, mas também em Vilas do Atlântico e Ipitanga. Agora os clandestinos assumiram novos patamares de sofisticação.
Em frente ao Villas Village Apart Hotel, por exemplo, instalou-se há algumas semanas um “Churrasquinho do Bel e Lucas” que oferece espetinhos variados: frango, camarão, carne, calabresa e coração preparados na própria praia. Enquanto a prefeitura recolhe sistematicamente placas de propaganda de estabelecimentos comerciais legítimos, mas irregularmente exibidas em via pública, o clandestino do churrasquinho anuncia os seus produtos em um cavalete no calçadão de Vilas do Atlântico sem ser incomodado pelas autoridades. O “ponto comercial” fornece ainda sombreiros e cadeiras de praia que ocupam espaço público na areia.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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