CIDADE | ROTARACT CLUB
02 ABR 2014 | Para aumentar a conscientização e arrecadar os fundos necessários para combater a poliomielite, o Rotaract Club Lauro de Freitas realizou em março mais uma ação, desta vez em torno da campanha “End Polio Now”, do Rotary International. A entidade participa da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio – uma parceria público-privada que também conta com a colaboração da Organização Mundial da Saúde, o Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças, o Unicef e da Fundação Bill e Melinda Gates.
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> Tainah de Leon (quarta à esq) posa com a equipe do Rotaract Club Lauro de Freitas e membros do Rotary Club Lauro de Freitas
A ação acontece em um momento importante na luta contra a pólio, que seria a segunda doença humana erradicada. Tainah Leon, presidente do Rotaract Club Lauro de Freitas, destaca que o número de casos jamais foi tão baixo e que apenas três países – Nigéria, Afeganistão e Paquistão – ainda não conseguiram cessar a transmissão do vírus da pólio. “É para esses países que vão as doações que estamos arrecadando, inclusive em Lauro de Freitas”, explicou.
Para estimular as doações, o Rotary Club Lauro de Freitas associou a arrecadação ao sorteio anual de prêmios promovido pelo Distrito 4550, que este ano acontecerá em maio, na cidade de Ilhéus. Comprando uma cartela, as pessoas estarão automaticamente doando para a campanha global. As doações também podem ser feitas diretamente ao Rotary International, por meio do site da campanha.
Quem preferir, pode ajudar participando gratuitamente da campanha publicitária que exibe inúmeros rostos de todo o mundo fazendo um sinal com a mão: “falta só isto” para erradicar a poliomielite. E março, num shopping center local, a equipe do Rotaract Club Lauro de Freitas fotografava as pessoas para essa mesma campanha. Clara Misson e Havana Bispo dos Santos foram conferir o recado dos jovens e passaram a fazer parte do esforço global de erradicação da pólio. “É importante participar dessa iniciativa”, disse Clara.
As principais responsabilidades do Rotary na iniciativa são arrecadação de fundos, defesa da causa e mobilização social. Até hoje, a organização contribuiu US$ 1,2 bilhão e muitas horas de trabalho voluntário para a luta contra esta doença. Até 2018, cada dólar que o Rotary destinar à erradicação da pólio será equiparado na proporção de 2 para 1 pela Fundação Bill e Melinda Gates até o limite de US$ 35 milhões por ano.
Risco – O atual déficit de fundos vem reduzindo as campanhas de vacinação em países em risco, fazendo com que as crianças fiquem mais vulneráveis à poliomielite. Se o vírus não for erradicado agora, a poliomielite pode voltar e afetar um número estimado em 200 mil crianças por ano.
O Rotary International, uma organização humanitária com cerca de 34 mil clubes em mais de 200 países e áreas geográficas, fez da erradicação da poliomielite sua prioridade em 1985. Desde então, o Rotary contribuiu US$ 1,2 bilhão para a causa e seus associados dedicaram inúmeras horas de trabalho voluntário para imunizar mais de dois bilhões de crianças em 122 países.
Inclusive por conta disso, um progresso notável foi alcançado na luta contra a pólio. O número de casos da doença passou de 350 mil por ano, em 1988, para menos de 700 em 2011. As Américas foram declaradas livres da doença em 1994, a região do Pacífico Ocidental, em 2000 e a Europa, em 2002.
A pólio, uma doença altamente contagiosa, atualmente afeta crianças, sobretudo menores de cinco anos, em partes da África e no sul da Ásia. Não há cura para a doença, que pode causar paralisia e até a morte. No entanto, por apenas 60 centavos de dólar uma criança pode ser vacinada e ficar protegida por toda sua vida.
O trabalho global para acabar com a paralisia infantil demonstra o impacto das imunizações. O número de novos casos da pólio, uma doença que costumava paralisar mais de mil crianças por dia, diminuiu mais de 99% desde os anos 80. Hoje há menos casos em menos locais do que jamais se viu antes, e apenas Nigéria, Afeganistão e Paquistão ainda não conseguiram cessar a transmissão do vírus.
Doações – Este ano o Rotary International anunciou a concessão de quase US$ 36 milhões em subsídios para apoiar atividades de imunização e de pesquisa realizadas pela Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI). O objetivo é erradicar a doença até 2018.
Os subsídios do Rotary incluem US$ 6,8 milhões para o Afeganistão, US$ 7,7 milhões para a Nigéria e US$ 926 mil para o Paquistão. A destinação dos fundos foi feita com base nas solicitações feitas pelo Unicef e pela Organização Mundial de Saúde (OMS), parceiros da GPEI que trabalham com os governos dos países afetados na organização das atividades de imunização.
O Unicef também usará US$ 2,73 milhões para apoiar as atividades de imunização no “Chifre da África”, região composta pela Etiópia e Somália, em resposta à epidemia ocorrida no início de 2013 e que já afetou 200 crianças. Estes casos importados de poliomielite estão relacionados à estirpe epidêmica na Nigéria, destacando a importância da extinção do vírus nos três países endêmicos.
O Rotary também destinará US$ 2,1 milhões a Burkina Faso, US$ 3,4 milhões a Camarões, US$ 3,9 milhões à República Democrática do Congo, US$ 2,3 milhões ao Níger, US$ 1,3 milhões à Somália, 2,6 milhões ao Sudão do Sul e US$ 1,2 milhão ao Sudão. Além disso, a OMS recebeu US$ 934 mil para estudar o impacto da introdução da vacina antipólio injetável nos programas de vacinação, como parte do Plano Estratégico de Erradicação da Pólio e Reta Final.
Além desses subsídios, em dezembro o Rotary contribuiu com US$ 500 mil para o trabalho emergencial em resposta ao surto de pólio na Síria, país que não havia relatado nenhum caso da doença desde 1999. De outubro de 2013 a 31 de janeiro de 2014, 23 casos de poliomielite foram confirmados, todos ligados à estirpe que circula no Paquistão.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
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Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
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