CIDADE | MEIO AMBIENTE
12 dez 2011 | Todos os buracos das ruas de Lauro de Freitas serão tapados no prazo de um semana, mesmo que chova, e resistirão fechados pelo dobro do tempo. Parece promessa de político – e é mesmo. Mas desta vez há chances de acontecer. De acordo com a prefeita Moema Gramacho (PT), será em janeiro, quando chega uma máquina de asfalto ecológico, que usa restos de pneus.
Em função do custo, que é cerca de 30% superior ao tradicional, a prefeita descarta usar o equipamento para asfaltar ou refazer o asfalto de ruas. Até porque a escolha do asfalto ecológico para tapar buracos não nasce de considerações ambientais. A vantagem que interessa à prefeitura é o curtíssimo prazo de execução, a durabilidade estendida e a possibilidade de fazer o reparo entre uma chuva e outra.
O vereador Lula Maciel (PT) propôs, faz mais de um ano, que a solução fosse aplicada a todo o asfaltamento da cidade e apresentou argumentos econômicos. De acordo com ele, "pesquisas comprovam que, após três anos de uso, o asfalto ecológico reduz em até 30% os custos em relação às misturas tradicionais, gerando menos gastos" – além de dar uma destinação aos pneus velhos, uma velha preocupação ambiental.
> FOTO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO EM 11.03.2008
> Máquina aplica asfalto ecológico, mais econômico, em estrada do Espírito Santo
O vereador contou que, de acordo com um fabricante, o produto não requer qualquer tipo de mistura, aquecimento e compactação mecânica. Basta varrer o local e aplicar o asfalto ecológico diretamente sobre ele e, com o auxílio de uma pá, espalhar o produto. "Em minutos, a depressão ou o buraco estarão selados, com a compactação sendo feita pelos próprios veículos que transitam pela via", disse.
O asfalto-borracha, que tem 20% de pneus triturados na fórmula, já é aplicado em larga escala em estradas, ruas e avenidas de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo, por exemplo. No Estado do Rio de Janeiro, foi inaugurada na última quinta-feira a primeira estrada do país inteiramente construída com asfaltamento ecológico. Em julho, o governador fluminense assinou decreto autorizando o uso da nova tecnologia em todas as rodovias estaduais.
O presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro confirma os argumentos econômicos de Lula Maciel. De acordo com ele, o custo do asfalto ecológico é até 40% menor porque as dimensões do pavimento asfáltico também são menores. Em vez de cinco centímetros de espessura, o asfalto-borracha é aplicado com 2,5 centímetros. Além disso, o uso de 20% de borracha na mistura contribui para baratear o asfalto. "A tonelada de borracha é mais barata que a tonelada de asfalto", ensina.
A adição de mais borracha na mistura também reduz os ruídos e diminui o tempo de frenagem, aumentando a segurança. A durabilidade é outra vantagem. O asfalto ecológico dura "o dobro do asfalto convencional, que tem duração de dez anos", afirma Ribeiro.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
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A existência de imprensa local independente é um marcador do desenvolvimento socioeconômico | |||||||
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Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
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