CIDADE | TRÂNSITO
1 AGO 2015 | O desmembramento do pedágio da BA-099, em Jauá, se chegar a ser feito, acontecerá apenas daqui a dois anos. De acordo com a vereadora Patrícia Oliveira (PT), de Camaçari, o secretário de Infraestrutura da Bahia Marcos Cavalcanti explicou, durante reunião no dia 13 de junho, “que o governo estaria acompanhando as demonstrações de insatisfação” da comunidade.
> FOTO DIVULGAÇÃO
> Reunião com o secretário Marcos Cavalcanti (esq): vereadora Patrícia Oliveira (de azul) ouve razões para o adiamento
Para a vereadora, vale sublinhar que pela primeira vez na Bahia uma manifestação popular resultou no adiamento e possível cancelamento da implantação de uma praça de pedágio. “Vale a pena a população se organizar na defesa dos seus direitos”, disse.
Mas Cavalcanti, de acordo com Patrícia Oliveira, teria justificado o adiamento de uma decisão também pela dificuldade de captação de recursos financeiros para a construção da Via Metropolitana, a cargo da Concessionária Bahia Norte, culpando a crise econômica.
A Invepar, que participa tanto da Concessionária Bahia Norte como da Concessionária Litoral Norte (BA-099), tem entre seus sócios três fundos de pensão e o Grupo OAS – que se encontra em recuperação judicial desde abril. O grupo é um dos fornecedores da Petrobras sob investigação na operação Lava-Jato.
Ao desmembramento do pedágio da BA-099 estavam ligadas também obras de grande porte que seriam realizadas pela concessionária, com destaque para a duplicação da Via Cascalheira – que fica igualmente adiada até que o governo do Estado obtenha outra fonte de recursos.
A secretaria de Infraestrutura, por meio de sua assessoria de comunicação, afirma que as obras da Via Metropolitana estão mantidas, inclusive iniciadas em 27 de junho e confirma um “prazo de conclusão estimado em dois anos”. Já o desmembramento do pedágio “para que aconteça, se acontecer, é necessário que ocorram amplas discussões com a comunidade de Camaçari, após 2017”.
Os moradores de Abrantes, distrito de Camaçari vizinho a Lauro de Freitas, chegaram a questionar junto ao Ministério Público o desmembramento e transferência da praça de pedágio da BA-099 no sentido Salvador para as proximidades do rio Joanes. Entre outros pontos, queriam saber por que a Concessionária Litoral Norte iria cobrar pedágio pela implantação da Via Metropolitana, que será administrada por outra empresa, a Concessionária Bahia Norte. As concessionárias têm em comum a participação da Invepar.
A ideia é passar a cobrar o pedágio em Abrantes, para quem segue do litoral norte para Lauro de Freitas e Salvador – e não mais em Jauá. Naquela localidade passaria a ser cobrado apenas o pedágio no sentido oposto. O recuo do pedágio eliminaria todas as rotas de fuga – velho problema da CLN em Camaçari.
Em contrapartida, a Concessionária Litoral Norte, que administra a Estrada do Coco a partir do Km 7, no limite com Lauro de Freitas, faria novos investimentos na rede viária de Camaçari. O principal benefício seria destinado aos 17 Km da Via Cascalheira, que liga a Estrada do Coco à sede daquele município. A rodovia seria requalificada, duplicada e iluminada. Oito quilômetros da Estrada do Coco também seriam iluminados, da ponte do rio Joanes à localidade de Areias.
O combate da comunidade local à ideia de recuar o pedágio nasceu em 2009 e ganhou força nos anos seguintes, quando pela primeira vez se falou na construção da Via Metropolitana, que vai ligar a BA-526 (CIA-Aeroporto) à BA-099 (Estrada do Coco) na altura de Busca Vida. Já naquela época a justificativa era viabilizar a construção de uma rota alternativa para desafogar o trânsito nos 7,5 Km iniciais da Estrada do Coco, em Lauro de Freitas.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
| |
Editorial | 200 edições |
Jornais do dia |
||||||
A existência de imprensa local independente é um marcador do desenvolvimento socioeconômico | |||||||
Cidade | Trânsito |
Cidade | Serviços |
||||||
Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
|
Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
© Copyright Editora Accioli Ramos 1999-2013 | Todos os direitos reservados
Adaptado de design da FTL Wordpress Themes | Bloggerizado por FalconHive.com