CIDADE | VILAS DO ATLÂNTICO
01 mar 2012 | Em 2002, portanto há dez anos, um pequeno grupo de visionários constituiu a SALVA - Sociedade dos Amigos do Loteamento Vilas do Atlântico, com a “missão”, conforme especificação de seus objetivos, de “promover melhoria contínua da qualidade de vida da comunidade do loteamento de Vilas do Atlântico”. Durante esses dez anos vários gestores passaram pela entidade, de forma voluntária e sacrificada, procurando, da melhor maneira possível, atender as reivindicações e múltiplas necessidades da comunidade residente do loteamento.
> © COPYRIGHT VILAS MAGAZINE | FOTO DE GIL RAMOS
> O calçadão de Vilas do Atlântico, símbolo do bairro
Jaime de Moura Ferreira
Especial para a Vilas Magazine
Uma das necessidades, talvez a principal, seja a vigilância patrimonial e pessoal dos moradores, diga-se de passagem um dos maiores problemas do nosso País, que neste loteamento é feita por empresa terceirizada, coordenada pela SALVA, à qual tem custos elevados. Ocorre que, isso é visível e inteligível pelos moradores, para se atingir a qualidade dessa atividade, no nível de anseio da comunidade, necessário se torna a participação e contribuição de todos. No entanto, dos moradores de Vilas do Atlântico, apenas 16% são associados da SALVA.
Essa situação caracteriza-se pela cultura social atualmente em prática, ou seja, “olhar exclusivamente para o próprio umbigo”. Embora a gestão atual da SALVA tenha procurado estabelecer critérios técnicos para definição de uma “mensalidade justa”, que venha contemplar os diversos segmentos de associados (residenciais, condominiais, empresariais isolados, empresariais de shoppings, educacionais e religiosos), ainda assim prevalece a cultura instalada.
Interessante é que, quando ocorre algum incidente com esses moradores não associados, sua primeira providência é solicitar a solução do problema, junto à SALVA. Atitude pior são os comentários intrigantes contra a SALVA e, em alguns casos, bastante desairosos para com seus gestores. Ocorre que a maioria desses comentários não têm fundamentos. Pelo menos, esses difamadores deveriam participar das reuniões da Assembleia da SALVA, que acontecem todos os meses, com data marcada e aviso aos associados, para apresentarem suas queixas, acompanharem as múltiplas informações oferecidas pelo Conselho Diretivo e discutir seus problemas, visando, pelo menos, apresentar sua contribuição como cidadão do loteamento. Parece-nos que o “nosso maior problema é não nos vermos como cidadãos”.
Gostaria de lembrar, mais uma vez, que os serviços desenvolvidos pelos gestores da SALVA são voluntários, portanto não remunerados. E que a entidade deveria representar a força unida da comunidade moradora de Vilas do Atlântico para, dessa forma, além de reivindicar as ações de políticas públicas, aqui não contempladas, conseguir uma expressiva arrecadação financeira para ampliarmos os serviços de vigilância, os quais têm que atingir todo o loteamento. Para tanto necessário se faz uma profunda mudança de consciência cidadã dos não associados e passarem a olhar para o coletivo.
Chega de passividade, vamos sair dessa crise existencial. O que Vilas do Atlântico é, senão a representação dos seus moradores!
São muitos os argumentos legítimos para que os não associados venham se juntar à SALVA e os atuais associados mantenham-se firmes, buscando, a cada dia, constituírem uma entidade muito mais forte. Listamos alguns deles:
- Aumentar o poder de reivindicação junto aos poderes públicos, para execução das diversas políticas públicas;
- Melhorar a qualidade de vida dos moradores de Vilas do Atlântico;
- Denunciar à Prefeitura e ao Ministério Público as ações ilegais praticadas no loteamento;
- Contribuir para a valorização patrimonial dos imóveis de Vilas do Atlântico;
- Contribuir para o fortalecimento do segmento empresarial, religioso e cultural;
- Promover e dinamizar a integração comunitária para ações em defesa da preservação ambiental;
- Ampliar e melhorar a qualidade dos serviços de vigilância contratados;
- Contribuir para a promoção de uma sociedade mais justa e prática da
cidadania;
- Contribuir para a melhoria da mobilização urbana de Vilas do Atlântico e da sustentabilidade do loteamento.
Jaime de Moura Ferreira é consultor organizacional, professor universitário, escritor, membro fundador do Rotary Club Lauro de Freitas e colaborador da SALVA. E-mail: jamoufer@atarde.com.br
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
Jornais do dia |
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A existência de imprensa local independente é um marcador do desenvolvimento socioeconômico | |||||||
Cidade | Trânsito |
Cidade | Serviços |
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Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
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