EDITORIAL | ACCIOLI RAMOS
6 JUL 2013 | A Vilas Magazine circula a partir deste mês mensalmente auditada pela Pricewaterhouse Coopers – talvez a mais renomada multinacional de auditoria e consultoria, com atuação nos mais variados segmentos econômicos, em todo o mundo.
A auditoria da tiragem de uma publicação consiste na contagem física dos exemplares impressos, antes da saída da gráfica, paralelamente à verificação dos documentos fiscais relativos a esses mesmos exemplares. Trata-se de um procedimento amplamente utilizado pelas empresas de auditoria para certificar a tiragem de veículos de comunicação de distribuição gratuita.
Os anunciantes que há 13 anos prestigiam este veículo de comunicação nunca precisaram da certificação de uma auditoria de prestígio internacional para aferir o retorno do investimento que eles fazem na Vilas Magazine. Só anuncia e volta a anunciar quem verifica retorno comercial – o que por si só atesta a tiragem e distribuição informadas no expediente da revista.
Por isso, a contratação da Pricewaterhouse Coopers, um investimento relevante para a Vilas Magazine, antes de mais presta uma homenagem à nossa carteira de anunciantes, que passa a contar com mais segurança para continuar a investir neste veículo de comunicação.
A trajetória de contínua expansão da Vilas Magazine sempre respeitou passos do tamanho das nossas próprias pernas, preservando a independência de um veículo que tem inspirado dezenas de outros ao longo dos anos, em Lauro de Freitas e não só. Esse é o maior dos nossos valores.
A direção da Vilas Magazine sabe que a razão de ser da revista é servir a comunidade, e não servir-se dela. Servir, por um lado, os leitores, cidadãos, consumidores que buscam uma informação que nenhuma outra publicação oferece. A excessiva proximidade da nossa praça à de Salvador trabalha para inibir a cobertura jornalística em Lauro de Freitas, sempre tratada pelos veículos de massa como subúrbio da capital. Quando não ignoram a realidade local, elegem o noticiário policial como único ou simplesmente desinformam, como voltou a acontecer em junho.
Servir, por outro lado, o setor comercial e de serviços, que gira a economia local, emprega e efetivamente paga as contas do poder público pela via dos impostos. Ao anunciar, o empresário espera obter retorno desse investimento em vendas. É nesse objetivo que a Vilas Magazine está focada ao oferecer informação de qualidade, capaz de garantir a audiência da comunidade para o anúncio publicado. Ao lado disso, trabalhamos para garantir a distribuição correta de cada edição, potencializando o número de leitores por exemplar.
O pesado investimento numa tiragem expressiva para a nossa praça – agora certificada pela Pricewaterhouse Coopers – é consequência natural da estratégia traçada para cumprir a missão a que nos propusemos. Sempre um passo à frente do crescimento do comércio e dos serviços locais, a Vilas Magazine expande a sua circulação na razão em que aumenta a população residente.
É assim que, a partir de agosto, a tiragem já será de 32 mil exemplares. Não se trata de medida voluntarista: sabemos que a expansão da circulação trará maior retorno aos anunciantes, que mais razões terão para continuar a investir em publicidade. A Pricewaterhouse Coopers vem apenas sublinhar a visão que sempre adotamos: credibilidade, respeito ao leitor e ao anunciante.
Protesto metropolitano – A juventude de Lauro de Freitas também foi às ruas para protestar, embora a grande maioria deles tenha preferido a cena de Salvador. Como há cerca de dez anos, a classe média local volta a vincular-se à capital, como se Vilas do Atlântico fosse um bairro da cidade vizinha, ali ao lado da Pituba, quem sabe. E se a via expressa vingar, nem da Estrada do Coco os moradores terão de tomar conhecimento. Mas mesmo em Itinga, muitas das reivindicações estão ligadas ao transporte metropolitano, aos terminais de ônibus de Salvador que servem as linhas de Lauro de Freitas. Para o bem e para o mal, estamos condenados a protestar na porta de ACM Neto e Jaques Wagner. Ou não.
À sombra – Justiça seja feita, o secretário municipal de Transporte, Trânsito e Ordem Pública de Lauro de Freitas, Major Moysés Mustar, trabalha. Admita-se que o desafio é grande, alguns diriam que impossível mesmo. Mas não é possível que os agentes de trânsito continuem à sombra das árvores a ver o trânsito (mal) parado, sem nada fazer.
Fatos – São improcedentes as reclamações de alguns sobre a reportagem que a Rede Globo exibiu abordando o aumento da violência contra crianças e adolescentes no país. A reportagem de Caco Barcelos que foi ao ar no “Profissão Repórter”, no mês passado, incluía casos também em outras cidades do país, em Minas Gerais e no Piauí. Não estava focada em Itinga, nem em denegrir Lauro de Freitas. E nada do que ali foi veiculado escapa à verdade dos fatos. Os fatos é que nem sempre agradam, mas esse é outro problema. O tipo de problema que uma reportagem como aquela ajuda a resolver, chamando atenção para o descalabro que é a mortandade violenta de jovens nestas paragens do país.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
Jornais do dia |
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A existência de imprensa local independente é um marcador do desenvolvimento socioeconômico | |||||||
Cidade | Trânsito |
Cidade | Serviços |
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Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
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