CIDADE | MEIO AMBIENTE
04 SET 2013 | O rio Ipitanga e dois dos seus principais afluentes vão ganhar um parque linear e seis parques isolados, que devem contar com mobiliário urbano em concreto, quadras polivalentes e campos de futebol, ciclovias e pistas para caminhada. Um dos parques estará em Lauro de Freitas, três no limite com Salvador e outros dois logo após a represa Ipitanga I, em Cassange e São Cristóvão.
Os parques devem contar com “reservatório de amortecimento de cheias”, popularmente conhecido como piscinão – uma solução de combate a enchentes aplicada no país desde os anos 90. A função da estrutura é armazenar temporariamente um eventual excesso de águas pluviais, evitando o transbordamento de cursos d’água.
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> O rio Ipitanga no trecho do futuro Parque Alameda dos Ingazeiros, atrás da Concha Acústica
As obras, a cargo do Governo do Estado com recursos da União, farão parte de um pacote mais amplo, que visa também ampliar a capacidade de escoamento do Ipitanga, numa tentativa de eliminar os alagamentos que atingem vários bairros da cidade a cada chuva mais intensa. A pré-qualificação de candidatos à licitação do projeto e posterior execução das obras estava programada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), autarquia do governo estadual, para o princípio deste mês.
Todo o trecho do rio Ipitanga entre a segunda ponte da Estrada do Coco e o rio Joanes terá a calha ampliada pelo desassoreamento do leito. Grandes bueiros de 2,2m serão implantados na altura do Km 3,5 – onde será construída até 2016 a estação do metrô. Além disso, seis canais de macrodrenagem serão construídos ou ampliados, incluindo o Caji da Urbis, Jardim dos Pássaros e Santa Júlia, Jaraguá e Horto, Lagoa dos Patos e Fazendão.> DAAE-SP | DIVULGAÇÃO
> O piscinão de Vila Pauliceia, em São Bernardo do Campo (SP) > DAAE-SP | DIVULGAÇÃO
> Projeto do Parque Varzeas do Tietê, em São Paulo, destinado a conter alagamentos
Parques – Um dos maiores parques previstos será o Rosa dos Ventos, que ocupará a área em frente à cabeceira da pista do aeroporto internacional, na Estrada do Coco, ao longo de um trecho de 450 metros do Ipitanga e que receberá o terceiro piscinão dos seis que serão construídos.
O primeiro será no futuro Parque Sítio das Palmeiras, em Cassange, Salvador, nas imediações da avenida Aliomar Baleeiro. O segundo será construído no Parque Beira Rio, no bairro do Parque São Cristóvão, 700m a jusante do reservatório anterior.
Já em Lauro de Freitas, o quarto piscinão estará situado no Parque Alameda dos Ingazeiros, que incluirá a maior parte da área entre a via alternativa e a avenida Dois de Julho, início da futura via expressa para a praia de Ipitanga.
O Alameda dos Ingazeiros começa 2,5 Km depois do Rosa dos Ventos e segue até a parte de trás do Ginásio Municipal de Esportes e Concha Acústica. É nessa área que a prefeitura pretendia construir o Centro Administrativo de Lauro de Freitas (CALF), um prédio que abrigaria o Executivo e o Legislativo.
Embora a maior parte do trecho esteja efetivamente incorporado a Lauro de Freitas, ainda é formalmente território de Salvador, assim como o Parque da Mata, ao longo de um trecho do rio Itinga, a cerca de 1,8 km a montante do Ipitanga. Ali seria construído o quinto piscinão.
O sexto e último ocupará uma grande área das margens do rio Caji-Picuaia, a cerca de 1 Km a montante do Ipitanga, entre Vida Nova e o Caji-Caixa d’Água. Virá a ser o Parque das Águas.
Canal dos Irmãos – Também está a cargo da Conder a obra de desvio do Canal dos Irmãos, que levará diretamente ao rio Joanes parte da água que hoje atravessa a Boca da Mata e a região da Luiz Tarquínio em direção ao Ipitanga. A obra inclui revitalização de duas lagoas, que servirão como regularizadoras do fluxo, e a construção de 1,5 mil metros de canal em concreto.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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