CIDADE | CARNAVAL
1 MAR 2015 | O Carvavilas, já na sua quinta edição, reuniu este ano cerca de duas mil pessoas, de acordo com os organizadores do bloco. Almiro Nuno, o Netinho e Ronaldo Moreira, o Naldinho, começaram a realizar a festa como uma brincadeira entre amigos em Vilas do Atlântico, sempre com uma homenagem ao avô de Netinho, falecido no ano passado.
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> Zinaldo Sena, em 2013, no “trenzinho” que permite que idosos também participem da festa
“Parávamos em frente à casa dele e a banda tocava uma música para ele com vídeos, imagens dele”, conta Netinho, para quem a festa deste ano não teve o mesmo significado. “Não quis demorar muito no circuito e nem parar na frente da casa dele”, disse – “ainda estou bastante abalado, tinhamos uma relação bastante forte”.
O “trenzinho” que acompanha o bloco pelas ruas de Vilas do Atlântico foi uma ideia de Natinho para permitir que o avô e outros idosos participassem da festa. “Antes eles ficavam nas portas das casas vendo a banda passar, mas hoje, graças ao trenzinho, eles participam”, conta.
Para 2016 Netinho tem outros planos. “Ano que vem espero estar mais forte e fazer uma grande homenagem a ele, que era a razão de tudo isso”, resume. O público deve dobrar e o circuito será feito dentro de cordas para estimular a compra de camisas. Este ano elas custaram R$ 30, mas apenas 600 pessoas compraram. As restantes juntaram-se ao bloco no percurso. Quando o balanço revela prejuízo, como aconteceu este ano, Netinho e Naldinho arcam com a conta.
“Que todos adquiram as camisas no ano quem para que possamos fazer uma festa cada vez mais bonita, sem perder o foco, a educação e respeito com as crianças e idosos”, apela Netinho. Além das cordas para estimular a compra de camisas, o Carnavilas deve incluir para o ano que vem uma “atração de peso” na chegada do percurso.
O bloco não tem apoio financeiro de órgãos públicos e a festa só acontece por causa dos patrocinadores – incluindo a Vilas Magazine – e pela venda de camisas. Além disso, a cada camisa vendida antecipadamente corresponde 1 Kg de alimento que é doado a entidades assistenciais de Lauro de Freitas.
Este ano foram recolhidos cerca de 350 Kg, entregues à Associação Casa de Caridade Adolfo Bezerra de Menezes (Accabem). A instituição, que atualmente cuida de mais de 80 idosos internos, também recebe doações em dinheiro diretamente na conta corrente do Bradesco número 12327-7 da agência 1640-3. Contatos com a Accabem podem ser feitos por meio dos telefones 3288-1452, 8821-8946 ou 8867-0809.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
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A existência de imprensa local independente é um marcador do desenvolvimento socioeconômico | |||||||
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Obras na Priscila Dutra cancelam 'rallye' | Prefeitura deixa de coletar lixo no pequeno comércio | Veja as capas dos principais jornais |
A coleta de lixo agora se tornou um luxo para nós, comerciantes |
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Thalita Cáceres, lojista que passou a tratar o lixo por conta própria depois que a prefeitura deixou de coletar no pequeno comércio. |
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