CIDADE | TRÂNSITO
01 ABR 2015 | O governo do Estado deve apresentar até o dia oito de abril um projeto revisado para o recuo da praça de pedágio da BA-099 de Jauá para o limite de Camaçari com Lauro de Freitas. Mais do que uma possibilidade, conforme disse o governador Rui Costa (PT) em fevereiro, o recuo do pedágio é uma proposta real e já tinha até projeto quando o Movimento Pedágio Não se reuniu com o secretário estadual de Infraestrutura Marcus Cavalcanti no dia onze de março.
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> Manifestação contra o recuo da praça de pedágio: o projeto existe
De acordo com Samuel Rodrigues, um dos organizadores do movimento, o secretário de Infraestrutura ficou de apresentar uma versão revisada do projeto até a audiência pública que acontece em Abrantes no próximo dia oito. Promovida pela Câmara Municipal de Camaçari, a audiência não será conclusiva porque o município não tem jurisdição sobre a BA-099, mas servirá para que a comunidade se informe sobre o projeto. Outras duas audiências públicas – estas válidas para o processo decisório – deverão ser realizadas depois pela Agerba, a agência estadual que regula o tema.
A Vilas Magazine “foi a principal fonte” de informação sobre a possibilidade de recuar a praça de pedágio, lembra Samuel Rodrigues, publicando sempre em primeira mão que o governo tinha essa intenção. As contrapartidas pelo recuo do pedágio são as mesmas adiantadas pela reportagem da Vilas Magazine em fevereiro: a duplicação e requalificação da Estrada da Cascalheira e do viaduto de acesso a Camaçari, além da iluminação de todo o trecho urbano daquela via.
Há cinco anos a transferência da praça de pedágio era tida como necessária para viabilizar a exploração – e portanto a construção da “via metropolitana”. Moradores de Busca Vida, que passariam a pagar pedágio para entrar em casa, promoveram manifestações no final de 2010, inclusive bloqueando a o trânsito na Estrada do Coco, para protestar contra a ideia.
Logo no início de 2011, a prefeitura de Lauro de Freitas distribuiu comunicado garantindo que o governo do Estado não mais via “necessidade da transferência do pedágio para a construção da via expressa", citando a então prefeita Moema Gramacho (PT). Hoje existem no trecho diversos conjuntos habitacionais que seriam afetados pelo deslocamento da praça de cobrança. Um deles é o novo AlphaVille, que já se movimenta para protestar também.
O Movimento Pedágio Não já realizou manifestações em Camaçari e na própria Estrada do Coco, bloqueando o tráfego por quatro horas para distribuir panfletos e alertar os usuários da via para a intenção do governo. A última delas aconteceu em 28 de fevereiro, reunindo centenas de pessoas que seriam diretamente afetadas pelo pedágio.
Toda a região de Abrantes, apesar de fazer parte de Camaçari, vive muito em função do comércio e serviços de Lauro de Freitas. Com o recuo do pedágio, não só acabaria essa comodidade para os moradores de Abrantes como o movimento comercial ficaria prejudicado.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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Editorial | 200 edições |
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