ECONOMIA | COMÉRCIO
1 AGO 2015 | A primeira edição da Liquida Lauro começa em 26 de agosto e prossegue até cinco de setembro com a dupla missão de reverter a queda nas vendas que afeta o país inteiro e instalar uma identidade comercial própria na cidade. A expectativa dos dirigentes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Lauro de Freitas é aumentar em 15% as vendas na cidade em relação ao mesmo período do ano passado.
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> Márcio Oliveira (esq) e o vice-presidente Reinaldo Pinto: ação de vendas mira múltiplos objetivos
A CDL quer criar um calendário de eventos próprio, capaz de atrair consumidores de cidades vizinhas, em vez de ceder os consumidores locais para os eventos da capital. Para Márcio Oliveira, diretor da CDL, “nós temos potencial para isso, basta organizar”.
A primeira Liquida Lauro de Freitas, além disso, “vem justamente entre duas grandes datas” comerciais, o dia dos pais e o dia das crianças, quando normalmente se observa uma redução no volume de vendas. O período também antecede o Natal, data magna do comércio, atendendo a necessidade de girar o estoque.
Apostando tudo na promoção de agosto, a CDL oferece treinamento especifico, em parceria com o Sebrae, aos lojistas participantes da Liquida Lauro de Freitas, incluindo atendimento ao cliente, layout de vitrines e da loja em si mesma, arrumação de estoque e outros detalhes capazes de alavancar as vendas. Até o fechamento desta edição 120 pessoas já estavam inscritas nas turmas de treinamento do Sebrae.
Além dos descontos de até 70% nos preços, a Liquida Lauro de Freitas promove o tradicional sorteio de prêmios para os consumidores participantes: um automóvel, uma moto e uma TV de 60 polegadas.
Combate à crise – O combate à crise do comércio, que reduziu o volume de vendas em cerca de 30% desde janeiro, deve continuar depois da promoção com medidas anticíclicas. Uma delas é a capacitação das equipes de vendas e do pessoal administrativo, sempre em conjunto com o Sebrae.
Na Bahia como um todo – e Lauro de Freitas não foi exceção – o comércio varejista apresentou em maio a maior queda dos últimos 12 anos ao registrar a taxa negativa de 9,6% em relação a igual mês do ano passado.
Para a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, essa taxa revela que o setor sofre intensamente os efeitos da retração na atividade econômica.
Ainda na mesma base de comparação, o varejo nacional apresentou queda de 4,5%. Na análise sazonal, o comércio varejista, na Bahia, variou negativamente em 0,9%. Esses dados, os últimos disponíveis, foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional.
O varejo baiano vem recuando desde janeiro, com forte queda em fevereiro (7%). A intensificação no ritmo de desaceleração do comércio varejista na Bahia, e em período em que as vendas costumam ser intensificadas em função da comemoração do Dia das Mães – a segunda melhor data comercial – é atribuída à frágil confiança dos empresários e dos consumidores.
Esse é um dos aspectos que a CDL Lauro de Freitas procura combater ao instituir, por um lado, uma cultura de comércio local e por outro oferecendo treinamento específico aos lojistas e seus funcionários.
A SEI destaca que a alta da inadimplência também contribuiu para a desaceleração, uma vez que o consumidor esgotou a sua capacidade de pagamento. O contínuo aumento da inflação medido pelo IPCA é outro fator identificado. Ambos devem ser minimizados durante a Liquida Lauro de Freitas, já que a proposta é precisamente reduzir os preços.
Há ainda o efeito base a levar em conta, já que maio de 2014 foi um mês extraordinário para o comércio, com crescimento de 8,3% nas vendas. Assim, um cenário adverso, marcado por uma combinação de fatores, continua contribuindo para que a confiança recue de forma intensa e disseminada entre os segmentos que compõem o setor. Muito em função disso, para Márcio Oliveira o momento é ideal para a ação planejada.
Bom dia, Santo Amaro de Ipitanga
A edição de setembro da Vilas Magazine começa a circular no dia dois destacando em editorial a marca de 200 edições. Outro tema de destaque é o fim da coleta de lixo que a prefeitura sempre fez no pequeno comércio. O fim do serviço público está embasado em lei federal de 2010 que prevê responsabilidade compartilhada entre o poder público e o empresariado, deixando a regulamentação a cargo dos municípios. Em Lauro de Freitas, é uma lei de 22 anos atrás que estabelece o limite de 100 litros ou 500 kg para o que pode ser considerado “lixo domiciliar”. Qualquer coisa acima disso seria “responsabilidade do estabelecimento comercial”. Em Salvador, o limite é de 300 litros por dia.
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